Nuno Matos Valente pegou na oralidade do imaginário do bestiário português e enclausurou-o num livro para que não se perdesse no folhear do tempo. Mas como criaturas assim não são para estar presas, Joana Bértholo juntou as letras num caldeirão de Pedra e, sob orientação de Ana Lúcia Palminha, fez uma poção mágica que devolveu vários daqueles monstros à vida. E agora, o bestiário vai andar a vaguear à solta em Ferreira do Zêzere, Entroncamento e Tomar, com o objetivo de alterar a perspetiva que se tem de figuras como o homem do saco, o benzilhão que de todos os males nos cura ou a Maria Gancha.
(As sessões agendadas para o dia 12, em Ferreira do Zêzere, estão esgotadas)