Formação

22.10.2025 → 24.10.2025 / 20:00
Sala Estúdio do Teatro Municipal
Ourém

DURAÇÃO: 7h30
Público Geral
CONDIÇÕES DE ACESSO: Inscrições através do email: mediacao.tmo@cm-ourem.pt

“Formação Voz e Dicção”, Luís Moreira

A voz é um importante mecanismo de comunicação. Uma afirmação desta natureza não deveria ser recebida com surpresa, mas muitas vezes esquecemos que a voz obedece à mesma lógica que qualquer outro músculo do nosso corpo e que, por isso mesmo, é passível de ser trabalhada e melhorada. Da mesma forma que trabalhamos outros instrumentos de comunicação (empatia, sociabilidade, aparência), devemos ter em conta a comunicação verbal como um veículo fundamental de apresentação e comunicação de nós próprios. Esta comunicação pode e deve ser aperfeiçoada. No atual sistema de ensino português, a grande maioria dos alunos pode sair do Ensino Superior, de forma muito bem-sucedida, sem nunca ter trabalhado a oralidade. Isto faz com que, mais tarde, na vida profissional (por força das suas tarefas e da evolução da sua própria carreira), invariavelmente vai acabar por se ver confrontado com momentos em que a comunicação tem de ser clara, assertiva e dinâmica, numa exposição pública de um argumento, pensamento ou ideia. E o que acaba por acontecer é que recorremos à estratégia que estamos habituados: a defender um argumento por escrito. O que, como sabemos, na oralidade, não funciona. Esta formação atingirá os principais pontos da oralidade, desde a colocação da voz, projeção, dicção e o uso apropriado da oralidade na construção de um discurso narrativo impactante.

Nota Biográfica:

Luís Moreira considerado pelo Jornal Expresso como o mais promissor jovem encenador. Ator profissional, estudou teatro isabelino em Londres (Guildhall Drama Summer School) e licenciou-se em Psicologia pelo ISCTE. Professor de voz em Lisboa e no Porto, na ACT, Guilherme Cossoul, EPI e ACE. Trabalhou com Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo, Beatriz Batarda, António Pires, Marco Martins e João Canijo. Fundador e diretor artístico do grupo FILHO DO MEIO, com o qual encenou seis espetáculos de William Shakespeare no âmbito do ciclo “Três Comédias, Três Tragédias”. Em 2021 criou o primeiro grupo de teatro numa sociedade de advogados em Portugal (VdA), e foi encenador do grupo de teatro do Banco de Portugal. Em 2015 ganhou o Prémio José Boavida e em 2022 foi vencedor do Prémio de Teatro Carlos Avillez da Fundação Mirpuri. Em 2024 fundou o Grupo de Teatro da EDP.

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