Numa noite, uma mulher mostra que a morte é necessária para que a vida continue. Os ciclos devem terminar, mas há beleza nisso. Retratada de várias formas, quase sempre tenebrosas e terríveis, a Morte aparece personificada no palco de outra forma para que o público ouça seus pensamentos e sua voz: “Não se assuste com meu nome, deixe-me tirar o manto com que você cobre seus medos e olhe para o meu rosto claro e doce. Deixe-me mostrar como seria um mundo …
Uma obra para crianças, mas igualmente para todos os públicos, pois trata da questão da aceitação da morte numa perspetiva poética e de conto de fadas, sem sentimentalismo ou ocultação do politicamente correto.
Uma obra de atrizes e fantoches, mas profundamente fantoches, já que a sua cena principal é centrada em matar a morte com marionete de mão do protagonista, o que desencadeia a história do conto tradicional que conclui: poderíamos viver sem a morte? Ou seja, é utilizado um dos principais temas dos fantoches europeus tradicionais, que é derrotar a morte ou brincar com ela da astúcia, do engano e do blackjack.
María Parrato recebeu o Prêmio Nacional de Artes Cênicas por contar belas e delicadas histórias com objetos e bonecos, histórias que penetram no coração do público.
A Companhia de Marionetas/Fantoches instalada em Turégano (Segóvia). É especialista em teatro infantil com mais de 20 anos de história e premiada com o Prêmio Nacional de Artes Cênicas para Crianças e Jovens em 2016, além de outros prêmios de prestígio como o MAX, vários prêmios em FETEN, prêmio ICAL de Compromisso Humano e premiado na Fira de Lleida, Teatralia, Albaida, etc.